No dia 19 de setembro, o Núcleo Ásia do CEBRI, em parceria com o Shanghai Institutes for International Studies (SIIS) e o Banco BOCOM BBM, realizou o evento "A política externa da China e sua relação com a América Latina", marcando o primeiro encontro do ciclo 2024/2025 do Grupo de Análise sobre China.
Li Kaisheng, Senior Fellow e Vice-Presidente do SIIS, discutiu a política externa chinesa sob uma perspectiva global, enfatizando suas estratégias geopolíticas e interesses internacionais. Durante o debate, Li elucidou como a história e a filosofia da China moldaram diretamente sua abordagem nas iniciativas internacionais, como a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), vista como central para promover uma comunidade global baseada em interesses mútuos.
Ao abordar as relações entre a China e a América Latina, Niu Haibin, Diretor do Institute for Foreign Policy Studies do SIIS, sublinhou a importância de se compreender o contexto interno da China para interpretar suas relações com a região. O diretor enfatizou o crescente papel da China, em especial nos setores de tecnologia e indústria, na contribuição para o desenvolvimento econômico da América Latina, especialmente no Brasil, apontando a relevância de fóruns como a COSBAN para fortalecer o diálogo entre as duas regiões em uma agenda internacional comum.
Moderado pelo Embaixador Marcos Caramuru, Conselheiro Internacional do CEBRI, o evento também levantou importantes questões sobre a importância da América Latina na política externa chinesa atual. O impacto estratégico do porto de Xangai no Peru foi destacado como um exemplo de integração regional e fortalecimento do comércio global. Além disso, discutiu-se como a China percebe o papel do G20 e suas perspectivas em relação à reforma das instituições internacionais. No contexto do BRICS+, que será presidido pelo Brasil em 2025, foram debatidas a visão da China sobre a expansão do grupo e o papel que os BRICS devem desempenhar no cenário global, assim como o impacto da percepção do Brasil entre os acadêmicos chineses.
Assista à transmissão completa do evento AQUI.
No dia 19 de setembro, o Núcleo Ásia do CEBRI, em parceria com o Shanghai Institutes for International Studies (SIIS) e o Banco BOCOM BBM, realizou o evento "A política externa da China e sua relação com a América Latina", marcando o primeiro encontro do ciclo 2024/2025 do Grupo de Análise sobre China.
Li Kaisheng, Senior Fellow e Vice-Presidente do SIIS, discutiu a política externa chinesa sob uma perspectiva global, enfatizando suas estratégias geopolíticas e interesses internacionais. Durante o debate, Li elucidou como a história e a filosofia da China moldaram diretamente sua abordagem nas iniciativas internacionais, como a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), vista como central para promover uma comunidade global baseada em interesses mútuos.
Ao abordar as relações entre a China e a América Latina, Niu Haibin, Diretor do Institute for Foreign Policy Studies do SIIS, sublinhou a importância de se compreender o contexto interno da China para interpretar suas relações com a região. O diretor enfatizou o crescente papel da China, em especial nos setores de tecnologia e indústria, na contribuição para o desenvolvimento econômico da América Latina, especialmente no Brasil, apontando a relevância de fóruns como a COSBAN para fortalecer o diálogo entre as duas regiões em uma agenda internacional comum.
Moderado pelo Embaixador Marcos Caramuru, Conselheiro Internacional do CEBRI, o evento também levantou importantes questões sobre a importância da América Latina na política externa chinesa atual. O impacto estratégico do porto de Xangai no Peru foi destacado como um exemplo de integração regional e fortalecimento do comércio global. Além disso, discutiu-se como a China percebe o papel do G20 e suas perspectivas em relação à reforma das instituições internacionais. No contexto do BRICS+, que será presidido pelo Brasil em 2025, foram debatidas a visão da China sobre a expansão do grupo e o papel que os BRICS devem desempenhar no cenário global, assim como o impacto da percepção do Brasil entre os acadêmicos chineses.
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