Embaixador Antonio Patriota fala sobre diplomacia e música no CEBRI

O Embaixador do Brasil no Egito, Antonio Patriota, esteve na tarde desta segunda-feira (09/1), no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), no Rio de Janeiro, para uma conversa com o jornalista e crítico de música, Hugo Sukman, sobre seu novo álbum “Estuário”, com 11 composições inéditas, e produção do músico Léo Gandelman. Patriota falou para uma plateia seleta de embaixadores e especialistas em relações internacionais sobre sua carreira musical e sobre como transita entre os mundos da diplomacia e da música.  O embaixador atua no Núcleo de Multilateralismo do CEBRI e é Conselheiro Consultivo Internacional do think tank. Recentemente, escreveu um artigo para a CEBRI-Revista, períodico acadêmico e policy-oriented do CEBRI, sobre o papel da democratização nas relações internacionais. Acesse AQUI.

 

Segundo Patriota, Gandelman foi fundamental para seu desenvolvimento como músico e o encorajou em todo o processo de gravação do disco. O Embaixador revelou que, nos últimos anos, sentiu muita tristeza e desânimo com os rumos da política externa brasileira e a música, um elemento importante do soft power brasileiro, lhe trouxe conforto, um novo vigor e esperança para sua vida pessoal e profissional.

 

“A música me abriu um universo novo, ela me rejuvenesceu e trouxe uma alegria imensa!”, disse Patriota. O Embaixador reiterou que o Brasil tem dois poderosos instrumentos de soft power – a música e o futebol – e deve desenvolvê-los ao máximo para que o país possa retomar seu protagonismo no cenário internacional. “As áreas em que o Brasil mais se destaca no exterior são a música e o esporte, sobretudo o futebol. São áreas em que o acesso é mais democrático e devem ser mais incentivados e valorizados”, avalia.

 

Recentemente, a Embaixadora Maria Laura Rocha foi designada como Secretária-Geral do Itamaraty, sendo a primeira mulher, a primeira pessoa afrodescendente escolhida para o cargo. Segundo Patriota, o ato do novo Governo demonstrou confiança em uma diplomacia brasileira mais representativa da sociedade brasileira, voltada para fortalecer a credibilidade e a mensagem de democratização das relações internacionais.

 

 

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