Policy Papers

Reordenamento Global e Crise do Multilateralismo

Política Internacional: Reorientações do Multilateralismo em parceria com a Fundação Konrad Adenauer.

Reordenamento Global e Crise do Multilateralismo

A pandemia da Covid-19 trouxe, em conjunto com a crise sanitária, inúmeros desafios sociais, econômicos, políticos e institucionais. No centro da turbulência, estava a Organização Mundial da Saúde (OMS), que sofreu críticas pela incapacidade de agir no controle da pandemia, em decorrência da sua natureza burocrática, capacidade de resposta lenta, deficiências financeiras e descompassos entre a equipe política e o corpo técnico. A Organização se tornou uma das expressões do confronto político-diplomático entre Estados Unidos e  China, sintetizando a crise multilateral mais ampla, marcada pela perda de legitimidade da ordem liberal do pós-Segunda Guerra, pelo unilateralismo praticado pelo governo Trump e pela emergência da atuação internacional da China nas organizações internacionais, que não se enquadram no padrão ocidental.

Maria Regina Soares de Lima e Marianna Albuquerque partem da premissa de que “a origem das inúmeras contestações que as organizações multilaterais sofrem está relacionada à falta de legitimidade decorrente da inadequação do arcabouço institucional liberal-ocidental do pós-Segunda Guerra a um novo mundo, com novos polos de poder e maior diversidade identitária e ideológica.”

Este Policy Paper busca apontar possíveis diagnósticos para a crise do multilateralismo. Além disso, serão introduzidas experiências regionais que apontam estratégias diversas para a ação coletiva e apresentados alguns possíveis cenários e desafios futuros para o reordenamento global.

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Política Internacional: Reorientações do Multilateralismo em parceria com a Fundação Konrad Adenauer.

Reordenamento Global e Crise do Multilateralismo

A pandemia da Covid-19 trouxe, em conjunto com a crise sanitária, inúmeros desafios sociais, econômicos, políticos e institucionais. No centro da turbulência, estava a Organização Mundial da Saúde (OMS), que sofreu críticas pela incapacidade de agir no controle da pandemia, em decorrência da sua natureza burocrática, capacidade de resposta lenta, deficiências financeiras e descompassos entre a equipe política e o corpo técnico. A Organização se tornou uma das expressões do confronto político-diplomático entre Estados Unidos e  China, sintetizando a crise multilateral mais ampla, marcada pela perda de legitimidade da ordem liberal do pós-Segunda Guerra, pelo unilateralismo praticado pelo governo Trump e pela emergência da atuação internacional da China nas organizações internacionais, que não se enquadram no padrão ocidental.

Maria Regina Soares de Lima e Marianna Albuquerque partem da premissa de que “a origem das inúmeras contestações que as organizações multilaterais sofrem está relacionada à falta de legitimidade decorrente da inadequação do arcabouço institucional liberal-ocidental do pós-Segunda Guerra a um novo mundo, com novos polos de poder e maior diversidade identitária e ideológica.”

Este Policy Paper busca apontar possíveis diagnósticos para a crise do multilateralismo. Além disso, serão introduzidas experiências regionais que apontam estratégias diversas para a ação coletiva e apresentados alguns possíveis cenários e desafios futuros para o reordenamento global.

Participaram dessa publicação

Marianna Albuquerque
Senior Fellow

Professora no Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID/UFRJ)

Maria Regina Soares de Lima
Professora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ

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