Estas conversas estruturadas contribuem para o terceiro tópico do projeto CEBRI-KAS 2021. Um ponto de partida da discussão é o fato de que políticas públicas para o crescimento econômico sustentável são sinônimas de política de inovação tecnológica, particularmente voltada para a transformação digital da economia. Enquanto os governos nacionais estão implantando cada vez mais estratégias industriais para este fim ("políticas industriais inteligentes e sustentáveis"), no nível global não há nenhum acordo em vigor que permita efetivamente regulamentações multilaterais, nem da economia digital, nem para promover a sustentabilidade ambiental. Esta é, de fato, uma discussão ainda muito fragmentada. Contra esta premissa, queremos repensar as opções tecnológicas nos níveis local, nacional, regional e global, bem como as oportunidades e as limitações específicas dos países em desenvolvimento como o Brasil.
O eixo "Inovação tecnológica e economia digital" é coordenado por Caetano C.R Penna.
Professor Jakob Edler
O quadro de referência para a solidariedade na sociedade parece ser o Estado-nação - se quisermos ou não; não estou fazendo aqui uma declaração normativa. E a Covid-19 demonstrou isso.
Dr. Paulo Gala
No final do dia, existe uma guerra por padrões, porque não se trata de descobrir qual é o melhor padrão, mas de descobrir qual é o melhor padrão para cada país, e cada um irá tentar impor o seu. É uma disputa comercial disfarçada e subjetiva. No mundo de plataformas digitais, o padrão tecnológico, de sistemas e de softwares, te dá um poder gigantesco de monopólio.
Dr. Adriano Proença
O driver que pode promover essa necessidade de colaboração será a mudança climática, fundamental para nossa época, porque os efeitos na agricultura são muito impressionantes, dentre outros impactos importantes, e podem também perturbar a inserção de diversos países, inclusive do Brasil, no mundo.
As Conversas Estruturadas I, II e IV estão disponíveis aqui, aqui e aqui.
Parcerias Institucionais:
Fundação Konrad Adenauer
Estas conversas estruturadas contribuem para o terceiro tópico do projeto CEBRI-KAS 2021. Um ponto de partida da discussão é o fato de que políticas públicas para o crescimento econômico sustentável são sinônimas de política de inovação tecnológica, particularmente voltada para a transformação digital da economia. Enquanto os governos nacionais estão implantando cada vez mais estratégias industriais para este fim ("políticas industriais inteligentes e sustentáveis"), no nível global não há nenhum acordo em vigor que permita efetivamente regulamentações multilaterais, nem da economia digital, nem para promover a sustentabilidade ambiental. Esta é, de fato, uma discussão ainda muito fragmentada. Contra esta premissa, queremos repensar as opções tecnológicas nos níveis local, nacional, regional e global, bem como as oportunidades e as limitações específicas dos países em desenvolvimento como o Brasil.
O eixo "Inovação tecnológica e economia digital" é coordenado por Caetano C.R Penna.
Professor Jakob Edler
O quadro de referência para a solidariedade na sociedade parece ser o Estado-nação - se quisermos ou não; não estou fazendo aqui uma declaração normativa. E a Covid-19 demonstrou isso.
Dr. Paulo Gala
No final do dia, existe uma guerra por padrões, porque não se trata de descobrir qual é o melhor padrão, mas de descobrir qual é o melhor padrão para cada país, e cada um irá tentar impor o seu. É uma disputa comercial disfarçada e subjetiva. No mundo de plataformas digitais, o padrão tecnológico, de sistemas e de softwares, te dá um poder gigantesco de monopólio.
Dr. Adriano Proença
O driver que pode promover essa necessidade de colaboração será a mudança climática, fundamental para nossa época, porque os efeitos na agricultura são muito impressionantes, dentre outros impactos importantes, e podem também perturbar a inserção de diversos países, inclusive do Brasil, no mundo.
As Conversas Estruturadas I, II e IV estão disponíveis aqui, aqui e aqui.
Parcerias Institucionais:
Fundação Konrad Adenauer
Professor Associado do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da UFRJ
Diretor Executivo do Fraunhofer Institute for Systems and Innovation Research (Fraunhofer ISI, Alemanha) e Professor de Política e Estratégia de Inovação no Manchester Institute of Innovation Research (MIoIR, Reino Unido).
Professor Adjunto de Macroeconomia e Desenvolvimento Econômico na Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (FGV-SP, Brasil) e autor do livro (em português) Complexidade Econômica: uma nova perspectiva para entender a antiga questão da riqueza das nações (Contraponto, 2017).