A Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) é o principal fórum internacional voltado ao enfrentamento da crise climática. Desde 1995, o evento reúne anualmente 198 países signatários do tratado, que foi um dos grandes legados da ECO-92, para debater compromissos, metas e soluções conjuntas diante dos desafios ambientais globais.
Ao longo de três décadas, a COP consolidou-se como o espaço central da governança climática multilateral, sendo palco de acordos decisivos como o Protocolo de Kyoto (1997), o Acordo de Paris (2015) e a definição das regras do mercado de carbono internacional a partir da aprovação do Artigo 6 do Acordo de Paris, durante a COP26 (2021), em Glasgow.
O Brasil desempenha papel histórico nesse processo. O país é reconhecido por seu protagonismo na diplomacia ambiental, desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), realizada no Rio de Janeiro. Sob a liderança do então chanceler Celso Lafer, um dos fundadores do CEBRI, e coordenação do embaixador Marcos de Azambuja (1934–2025), a chamada Cúpula da Terra reuniu 172 delegações e marcou o início de um novo paradigma de cooperação internacional. Nas palavras de Lafer, aquele foi um “momento solar da diplomacia brasileira”, que reforçou a credibilidade do país e sua voz no debate global sobre o futuro.
Em 2025, quando o Brasil sediará pela primeira vez a COP30, em Belém (PA), o CEBRI realiza uma série de iniciativas e conteúdos especiais com o objetivo de refletir sobre os marcos que moldaram essa agenda universal e o papel do país na construção de soluções possíveis e sustentáveis.
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