A transição energética global exige modelos de negócios inovadores para que os biocombustíveis sustentáveis se tornem um componente central nos esforços de descarbonização. O Brasil, com sua extensa indústria de biocombustíveis, está posicionado para desempenhar um papel de liderança nessa transição, aproveitando os biocombustíveis sustentáveis para descarbonizar setores de difícil abatimento, como a aviação e o transporte marítimo. Nesse contexto, no dia 23 de setembro, o CEBRI promoveu a reunião restrita "Como acelerar a Transição Energética por meio de modelos de negócios inovadores: viabilizando biocombustíveis sustentáveis", com foco nas dimensões econômicas, geopolíticas e tecnológicas dos biocombustíveis sustentáveis e explorou na viabilidade para o Brasil desempenhar um papel de destaque no fornecimento de combustíveis sustentáveis.

Em paralelo, CEBRI está lançando um projeto para examinar a viabilidade de escalar os biocombustíveis sustentáveis, como Sustainable Aviation Fuel (SAF), e discutir seu papel na economia e na estratégia energética do Brasil, além de explorar o potencial global dos biocombustíveis no setor de aviação e transporte marítimo. Com abertura realizada por Izabella Teixeira, ex-Ministra do Meio Ambiente e Conselheira Emérita do CEBRI, e moderação feita por Rafaela Guedes, Senior Fellow do CEBRI, o evento serviu para iniciar a discussão sobre essas questões e reunir insights e recomendações das partes interessadas.

A reunião contou com a presença de Clarissa Lins, Conselheira do CEBRI e Fundadora da Catavento, Heloisa Borges, Diretora de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mariana Espécie, Assessora Especial do Ministro de Minas e Energia, José Nilton de Souza Vieira, Coordenador-Geral de Etanol e Biometano do Ministério de Minas e Energia, e Bruno Silva, Oficial de Meio-Ambiente na Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO).