Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o dólar consolidou-se como eixo central da política e da economia internacionais. O debate sobre se essa posição representa um “privilégio exorbitante” ou se insere no chamado dilema de Triffin é vasto e influente, moldando parte relevante da literatura de Economia Política Internacional. Independentemente da perspectiva teórica, observa-se que a atual gestão norte-americana vem utilizando essa condição singular do dólar de forma inédita, intensificando seu papel como instrumento geopolítico. Tal uso carrega o risco de provocar disrupções no sistema financeiro internacional, com impactos concretos sobre a economia real.
Para aprofundar essa análise, a reunião contou com as participações de Hussein Kalout, Conselheiro Consultivo Internacional do CEBRI, e Roberto Simon, jornalista e analista internacional, mestre em Políticas Públicas pela Kennedy School (Harvard), para discutir como sanções econômicas, controles de investimento e o uso de mecanismos como o SWIFT vêm sendo empregados como instrumentos de pressão, analisando seus efeitos estratégicos e geopolíticos, com ênfase no caso brasileiro.
10h às 11h30
Português
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o dólar consolidou-se como eixo central da política e da economia internacionais. O debate sobre se essa posição representa um “privilégio exorbitante” ou se insere no chamado dilema de Triffin é vasto e influente, moldando parte relevante da literatura de Economia Política Internacional. Independentemente da perspectiva teórica, observa-se que a atual gestão norte-americana vem utilizando essa condição singular do dólar de forma inédita, intensificando seu papel como instrumento geopolítico. Tal uso carrega o risco de provocar disrupções no sistema financeiro internacional, com impactos concretos sobre a economia real.
Para aprofundar essa análise, a reunião contou com as participações de Hussein Kalout, Conselheiro Consultivo Internacional do CEBRI, e Roberto Simon, jornalista e analista internacional, mestre em Políticas Públicas pela Kennedy School (Harvard), para discutir como sanções econômicas, controles de investimento e o uso de mecanismos como o SWIFT vêm sendo empregados como instrumentos de pressão, analisando seus efeitos estratégicos e geopolíticos, com ênfase no caso brasileiro.