Estas Conversas Estruturadas se referem ao segundo eixo temático do projeto CEBRI-KAS 2021, “O comércio e as transformações na economia política internacional” e tem como objetivo refletir sobre comércio internacional a partir das perspectivas da região latino-americana, em especial a América do Sul. Abordando as possibilidades de estratégias comuns entre os países da região frente aos principais desafios no âmbito comercial, são discutidos temas como as tensões entre Estados Unidos e China, negociações na OMC e protecionismo.
Os participantes destas entrevistas foram selecionados com base na sua expertise em comércio internacional, economia política e política latino-americana, e contribuem com perspectivas de setores chave para o desenvolvimento econômico da região. O eixo é coordenado por Lia Baker Valls Pereira, Professora adjunta da Faculdade de Economia e do programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Anabel González
“Uma OMC revitalizada, com funções reforçadas de negociação, resolução de controvérsias e monitoramento, servirá bem ao mundo para enfrentar a pandemia e outros desafios globais que a humanidade enfrenta, incluindo a mudança climática. O momento de agir é agora.”
Fabrizio Sardelli Panzini
“Acredito que temas de acesso a mercados como serviços, agricultura e subsídios industriais e agrícolas em geral, precisam estar amarrados e envolver todos os membros da OMC. Portanto, nestes casos, me parece que um acordo multilateral é a única forma de favorecer os países da América do Sul.”
Ivan Tiago Machado Oliveira
“Ao fim e ao cabo, as estratégias nacionais sempre se sobrepuseram às agendas regionais quando da existência de claro descompasso entre as duas”.
Jorge Arbache
“Temas críticos para a região romper com a condição de middle income trap passam necessariamente pelas agendas de propriedade intelectual, serviços, economia digital, dentre outros, e, provavelmente, cada vez mais a agenda verde.”
Leonardo Paz
“Sou da crença de que alguns arranjos podem começar menores e ao ganharem mais adeptos podem tomar corpo e balizarem acordos mais amplos no âmbito multilateral.”
Raphael Padula
“Numa era na qual a geopolítica ou a disputa de poder global é acelerada e protagonizada por Grandes Estados (continentais), é fundamental a articulação no âmbito da integração, especialmente para os Estados de menor poder militar, econômico e político.”
Renato Baumann
“Não parecem ser muitos os temas em que os países da América Latina se considerariam como ´like minded´ para formularem propostas comuns. O que não quer dizer que não existam tais temas. Tratamento diferenciado para economias em desenvolvimento, escalada tarifária, adoção de algumas barreiras não-tarifárias disfarçadas em políticas ambientais ou trabalhistas e outras são itens em que provavelmente haveria interesse geral.”
Tatiana Prazeres
“Estratégias comuns na América do Sul deveriam fazer sentido. Não deveriam depender de circunstâncias políticas ou ciclos econômicos dos países da região.”
Thauan Santos
“Dada a crença de que a regionalização tenderá a aumentar em algumas regiões, estratégias nacionais desarticuladas e autônomas tendem a ficar deslocadas e, em alguns casos, isoladas. Do ponto de vista do Brasil, inclusive pela relevância regional que possui, conviria um papel proativo e de liderança.”
Parceria: Fundação Konrad Adenauer (KAS)
Estas Conversas Estruturadas se referem ao segundo eixo temático do projeto CEBRI-KAS 2021, “O comércio e as transformações na economia política internacional” e tem como objetivo refletir sobre comércio internacional a partir das perspectivas da região latino-americana, em especial a América do Sul. Abordando as possibilidades de estratégias comuns entre os países da região frente aos principais desafios no âmbito comercial, são discutidos temas como as tensões entre Estados Unidos e China, negociações na OMC e protecionismo.
Os participantes destas entrevistas foram selecionados com base na sua expertise em comércio internacional, economia política e política latino-americana, e contribuem com perspectivas de setores chave para o desenvolvimento econômico da região. O eixo é coordenado por Lia Baker Valls Pereira, Professora adjunta da Faculdade de Economia e do programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Anabel González
“Uma OMC revitalizada, com funções reforçadas de negociação, resolução de controvérsias e monitoramento, servirá bem ao mundo para enfrentar a pandemia e outros desafios globais que a humanidade enfrenta, incluindo a mudança climática. O momento de agir é agora.”
Fabrizio Sardelli Panzini
“Acredito que temas de acesso a mercados como serviços, agricultura e subsídios industriais e agrícolas em geral, precisam estar amarrados e envolver todos os membros da OMC. Portanto, nestes casos, me parece que um acordo multilateral é a única forma de favorecer os países da América do Sul.”
Ivan Tiago Machado Oliveira
“Ao fim e ao cabo, as estratégias nacionais sempre se sobrepuseram às agendas regionais quando da existência de claro descompasso entre as duas”.
Jorge Arbache
“Temas críticos para a região romper com a condição de middle income trap passam necessariamente pelas agendas de propriedade intelectual, serviços, economia digital, dentre outros, e, provavelmente, cada vez mais a agenda verde.”
Leonardo Paz
“Sou da crença de que alguns arranjos podem começar menores e ao ganharem mais adeptos podem tomar corpo e balizarem acordos mais amplos no âmbito multilateral.”
Raphael Padula
“Numa era na qual a geopolítica ou a disputa de poder global é acelerada e protagonizada por Grandes Estados (continentais), é fundamental a articulação no âmbito da integração, especialmente para os Estados de menor poder militar, econômico e político.”
Renato Baumann
“Não parecem ser muitos os temas em que os países da América Latina se considerariam como ´like minded´ para formularem propostas comuns. O que não quer dizer que não existam tais temas. Tratamento diferenciado para economias em desenvolvimento, escalada tarifária, adoção de algumas barreiras não-tarifárias disfarçadas em políticas ambientais ou trabalhistas e outras são itens em que provavelmente haveria interesse geral.”
Tatiana Prazeres
“Estratégias comuns na América do Sul deveriam fazer sentido. Não deveriam depender de circunstâncias políticas ou ciclos econômicos dos países da região.”
Thauan Santos
“Dada a crença de que a regionalização tenderá a aumentar em algumas regiões, estratégias nacionais desarticuladas e autônomas tendem a ficar deslocadas e, em alguns casos, isoladas. Do ponto de vista do Brasil, inclusive pela relevância regional que possui, conviria um papel proativo e de liderança.”
Parceria: Fundação Konrad Adenauer (KAS)
Especialista da Unidade de Negociações Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Professora Adjunta da Faculdade de Economia e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Vice-Diretora Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Senior Fellow não-residente do Instituto Peterson de Economia Internacional e ex- Ministra do Comércio da Costa Rica (2010-14). Ela também trabalhou como diretora da Divisão de Agricultura da OMC (2006-09); foi consultora sênior sobre comércio e investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) (2009-10); e Diretora Geral da Agência Costarriquenha de Promoção de Investimentos (2001-02).
Vice-Presidente de Setor Privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Professor de Economia da Universidade de Brasília. Ex-Secretário de Assuntos Internacionais e Economista-Chefe do Ministério do Planejamento e economista sênior do Banco Mundial em Washington, DC.
Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos da Escola de Guerra Naval (PPGEM/EGN), coordenador do Grupo Economia do Mar (GEM) e pesquisador do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO).