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O Caminho para Belém e Além: Fechando o Gap da Implementação

A crise climática global chegou a um ponto crítico, com evidências científicas destacando a necessidade urgente de uma ação abrangente para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Apesar dos avanços gerais e dos compromissos assumidos em todo o mundo em relação à ação climática, esses esforços ainda são insuficientes para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C — os planos e políticas atuais apontam para um aquecimento entre 2,6°C e 3,1°C.

Um dos principais temas no caminho até Belém será o acompanhamento das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) a serem apresentadas nesta terceira rodada (as chamadas NDCs 3.0). Um ponto adicional — e talvez ainda mais crítico — é garantir que esses novos compromissos indiquem caminhos claros de implementação e mecanismos de financiamento que permitam sua tradução em ações e políticas efetivas. A transição energética global continua desigual, com disparidades nas capacidades tecnológicas, financeiras e regulatórias entre as regiões. Muitos países ainda dependem de fontes de energia com alta emissão de carbono, apesar do avanço das fontes renováveis, e os impactos de instabilidades geopolíticas na segurança energética geraram incertezas quanto à implementação das NDCs e de outras metas climáticas. Na prática, já existe uma lacuna significativa entre as ambições e sua implementação concreta — em parte, devido à falta de estruturas de transição claras, adaptadas aos contextos nacionais, regionais e setoriais.

A presente proposta busca enfrentar essa lacuna de implementação por meio da produção de conhecimento, da promoção de debates de alto nível e da defesa de medidas estratégicas para enfrentar esse desafio em fóruns internacionais. Também pretende demonstrar que a transição energética pode representar uma oportunidade estratégica de desenvolvimento socioeconômico, por meio da produção e industrialização de produtos e fontes de energia de baixo carbono. A proposta será realizada no âmbito do projeto da COP30 do CEBRI, que visa apoiar a presidência brasileira e mobilizar atores privados e subnacionais para que se envolvam de forma proativa na implementação do novo ciclo de NDCs, na COP30 e além dela.

O CEBRI, como um dos principais think tanks da América Latina, com uma sólida trajetória em transição energética e mudanças climáticas, está bem posicionado para liderar essas discussões como uma plataforma capaz de reunir diferentes atores e ajudar a construir pontes entre 1) múltiplos setores (sociedade civil, atores privados e públicos) e 2) diferentes países — com projetos e parcerias em andamento com atores de todos os continentes. O centro também desenvolve, há anos, estudos sobre cenários de neutralidade de carbono no Brasil, com roteiros setoriais e projeções macroeconômicas quantificadas, que servem como importantes referências numéricas.

Local:

Nash Lecture Theatre, King’s College London, Strand Campus, Strand, London

Horário:

5h às 8h BRT

Idioma:

Inglês

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A crise climática global chegou a um ponto crítico, com evidências científicas destacando a necessidade urgente de uma ação abrangente para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Apesar dos avanços gerais e dos compromissos assumidos em todo o mundo em relação à ação climática, esses esforços ainda são insuficientes para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C — os planos e políticas atuais apontam para um aquecimento entre 2,6°C e 3,1°C.

Um dos principais temas no caminho até Belém será o acompanhamento das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) a serem apresentadas nesta terceira rodada (as chamadas NDCs 3.0). Um ponto adicional — e talvez ainda mais crítico — é garantir que esses novos compromissos indiquem caminhos claros de implementação e mecanismos de financiamento que permitam sua tradução em ações e políticas efetivas. A transição energética global continua desigual, com disparidades nas capacidades tecnológicas, financeiras e regulatórias entre as regiões. Muitos países ainda dependem de fontes de energia com alta emissão de carbono, apesar do avanço das fontes renováveis, e os impactos de instabilidades geopolíticas na segurança energética geraram incertezas quanto à implementação das NDCs e de outras metas climáticas. Na prática, já existe uma lacuna significativa entre as ambições e sua implementação concreta — em parte, devido à falta de estruturas de transição claras, adaptadas aos contextos nacionais, regionais e setoriais.

A presente proposta busca enfrentar essa lacuna de implementação por meio da produção de conhecimento, da promoção de debates de alto nível e da defesa de medidas estratégicas para enfrentar esse desafio em fóruns internacionais. Também pretende demonstrar que a transição energética pode representar uma oportunidade estratégica de desenvolvimento socioeconômico, por meio da produção e industrialização de produtos e fontes de energia de baixo carbono. A proposta será realizada no âmbito do projeto da COP30 do CEBRI, que visa apoiar a presidência brasileira e mobilizar atores privados e subnacionais para que se envolvam de forma proativa na implementação do novo ciclo de NDCs, na COP30 e além dela.

O CEBRI, como um dos principais think tanks da América Latina, com uma sólida trajetória em transição energética e mudanças climáticas, está bem posicionado para liderar essas discussões como uma plataforma capaz de reunir diferentes atores e ajudar a construir pontes entre 1) múltiplos setores (sociedade civil, atores privados e públicos) e 2) diferentes países — com projetos e parcerias em andamento com atores de todos os continentes. O centro também desenvolve, há anos, estudos sobre cenários de neutralidade de carbono no Brasil, com roteiros setoriais e projeções macroeconômicas quantificadas, que servem como importantes referências numéricas.

Abertura e Moderação

Antonio Patriota
Conselheiro Consultivo Internacional

Embaixador do Brasil no Reino Unido e Ministro das Relações Exteriores (2011-2013)

Rogério Studart
Senior Fellow

Clarissa Lins
Conselheira Consultiva Internacional

Sócia-Fundadora da Catavento

Participantes

André Corrêa do Lago
Conselheiro

Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e Presidente da COP 30

David Harris
Chefe de Iniciativas Estratégicas e Parcerias de Finanças Sustentáveis, LSEG

David Harris, Head of Sustainable Finance Strategic Initiatives & Partnerships, LSEG| Chefe de Iniciativas Estratégicas e Parcerias de Finanças Sustentáveis, LSEG

Francisco Gaetani
Senior Fellow

Secretário Extraordinário para a Transformação do Estado no Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos do Brasil

Maria Netto
Senior Fellow do CEBRI e Diretora Executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS)

Nick Mabey
Diretor Fundador & CEO do E3G

Paulo Pianez
Diretor Global de Sustentabilidade da MBRF Global Foods Company

Rob Moore
Diretor Associado de Bancos Públicos e Desenvolvimento na E3G

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