O BRICS ampliado enfrenta um momento crucial para o multilateralismo. O período entre a recente cúpula realizada no Rio de Janeiro e a futura presidência do bloco na Índia oferece uma oportunidade para planejar os próximos passos. Na sua nova configuração, após a ampliação realizada em 2024, o Brasil enfrenta desafios para recalibrar o seu papel dentro do grupo.
Em um contexto de novas agendas, torna-se importante a governança entre as presidências anuais. O esforço de afirmação da liderança brasileira passa por incidir sobre a agenda do bloco na próxima presidência, um esforço que se inicia tão logo é encerrada a cúpula do Rio de Janeiro.
Nesse contexto, o encontro tem por objetivo analisar a real capacidade do Brasil de atuar como elo de articulação diplomática entre o BRICS e seus interlocutores tradicionais do Ocidente, especialmente, a União Europeia, bem como entre a Cúpula de 2025, no Brasil, e a Cúpula de 2026, sob presidência indiana. Tomando por base a defesa da democracia e do multilateralismo por parte de Brasília e Nova Delhi, a ponte entre ambas as presidências pode representar a busca pelo amortecimento de tensões, conferindo maior transparência e previsibilidade às decisões tomadas no interior do BRICS.
Adicionalmente, é fundamental aprofundar a compreensão sobre o que se pode depreender do comunicado final, a Declaração de Líderes da 17ª Cúpula do BRICS, analisando os impactos políticos da reunião e os desdobramentos da declaração conjunta.
O BRICS ampliado enfrenta um momento crucial para o multilateralismo. O período entre a recente cúpula realizada no Rio de Janeiro e a futura presidência do bloco na Índia oferece uma oportunidade para planejar os próximos passos. Na sua nova configuração, após a ampliação realizada em 2024, o Brasil enfrenta desafios para recalibrar o seu papel dentro do grupo.
Em um contexto de novas agendas, torna-se importante a governança entre as presidências anuais. O esforço de afirmação da liderança brasileira passa por incidir sobre a agenda do bloco na próxima presidência, um esforço que se inicia tão logo é encerrada a cúpula do Rio de Janeiro.
Nesse contexto, o encontro tem por objetivo analisar a real capacidade do Brasil de atuar como elo de articulação diplomática entre o BRICS e seus interlocutores tradicionais do Ocidente, especialmente, a União Europeia, bem como entre a Cúpula de 2025, no Brasil, e a Cúpula de 2026, sob presidência indiana. Tomando por base a defesa da democracia e do multilateralismo por parte de Brasília e Nova Delhi, a ponte entre ambas as presidências pode representar a busca pelo amortecimento de tensões, conferindo maior transparência e previsibilidade às decisões tomadas no interior do BRICS.
Adicionalmente, é fundamental aprofundar a compreensão sobre o que se pode depreender do comunicado final, a Declaração de Líderes da 17ª Cúpula do BRICS, analisando os impactos políticos da reunião e os desdobramentos da declaração conjunta.
Sócia da Vallya