O presente texto foi escrito ao longo de 2022, um ano de inflexão para o Brasil, para a política externa brasileira e para os compromissos ambientais multilaterais. As recomendações, desafios e premissas aqui apresentadas, por serem associados a processos de longo prazo, permanecem igualmente válidos, embora o texto não incorpore o significado que a eleição de Lula venha a ter sobre estas decisões. É pertinente, entretanto, acrescentar breves notas sobre os últimos meses do ano, nos quais o Brasil elegeu um novo presidente e foi realizada a COP27, no Egito. Destaques especiais foram dados ao desmatamento na Amazônia, à primazia do multilateralismo e da governança global, e à necessidade de dar a devida atenção à justiça climática, com políticas específicas para os países mais vulneráveis.
O presente texto foi escrito ao longo de 2022, um ano de inflexão para o Brasil, para a política externa brasileira e para os compromissos ambientais multilaterais. As recomendações, desafios e premissas aqui apresentadas, por serem associados a processos de longo prazo, permanecem igualmente válidos, embora o texto não incorpore o significado que a eleição de Lula venha a ter sobre estas decisões. É pertinente, entretanto, acrescentar breves notas sobre os últimos meses do ano, nos quais o Brasil elegeu um novo presidente e foi realizada a COP27, no Egito. Destaques especiais foram dados ao desmatamento na Amazônia, à primazia do multilateralismo e da governança global, e à necessidade de dar a devida atenção à justiça climática, com políticas específicas para os países mais vulneráveis.
Co-Chair do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente e Ministra do Meio Ambiente (2010-2016)
Ex-Secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda
Secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas
Representante do Brasil na Nia Tero
Professor da EBAPE/FGV