Os primeiros meses de uma nova administração costumam dar sinais sobre sua direção política e econômica. O retorno de Trump à presidência representou uma guinada significativa em relação a administrações anteriores – e até mesmo em comparação com as diretrizes de seu primeiro mandato (2017-2020) –, especialmente no que tange ao multilateralismo, ao comércio internacional, às parcerias com aliados históricos, como o Canadá e os países europeus.
Questões como possíveis revisões em acordos comerciais, restrições a importações e exportações e ameaças de sanções econômicas redefinem a posição dos Estados Unidos no cenário global e podem gerar efeitos em cascata para parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Além disso, a relação entre Brasil e EUA, que historicamente oscilou entre alinhamento estratégico e pragmatismo econômico, pode enfrentar desafios específicos dependendo das prioridades traçadas pelo novo governo americano.
Em um contexto de incertezas e de distanciamento dos EUA de políticas de livre comércio, é importante considerar como essa configuração afetam os diálogos que o Brasil desenvolve com dois grandes outros parceiros comerciais a Europa - vista como bloco - e a China, cuja proeminência na economia brasileira tem crescido sensivelmente ao logo do século XXI.
A esse cenário de grandes mudanças e instabilidade, as recentes sinalizações de Trump com relação à possibilidade de recessão e inflação nos EUA adicionam incertezas de futuro e volatilidade no mercado financeiro. Dessa forma, esses primeiros cem dias de mandato descortinam um contexto muito peculiar que privilegia a combatividade à construção de pontes.
Parceria: KAS Brasil
Apoio: Pinheiro Neto Advogados
José Pio Borges, Presidente do Conselho Curador do CEBRI
Maximilian Hedrich, Diretor da KAS Brasil
Renê G. S. Medrado, Sócio da Pinheiro Neto Advogados
Moderação: Ariane Costa, Diretora Adjunta do Programa de Geopolítica do CEBRI
Matias Spektor, Senior Fellow do CEBRI e Professor Titular da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Abrão Neto, Senior Fellow do CEBRI e CEO da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil)
Constanza Negri, Gerente de Diplomacia Empresarial e Competitividade do Comércio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sherpa do B20 Brasil
Welber Barral, Conselheiro e Sócio Fundador da BMJ Consultoria e Secretário de Comércio Exterior do Brasil (2007-2011)
Rubens Ricupero, Conselheiro Emérito do CEBRI e Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) entre 1995 e 2004
Monica Herz, Senior Fellow do CEBRI e Professora Titular do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio
Silvio Cascione, Head do Escritório da Eurasia Group no Brasil
Pinheiro Neto Advogados
9h30 às 13h30
Português
Os primeiros meses de uma nova administração costumam dar sinais sobre sua direção política e econômica. O retorno de Trump à presidência representou uma guinada significativa em relação a administrações anteriores – e até mesmo em comparação com as diretrizes de seu primeiro mandato (2017-2020) –, especialmente no que tange ao multilateralismo, ao comércio internacional, às parcerias com aliados históricos, como o Canadá e os países europeus.
Questões como possíveis revisões em acordos comerciais, restrições a importações e exportações e ameaças de sanções econômicas redefinem a posição dos Estados Unidos no cenário global e podem gerar efeitos em cascata para parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Além disso, a relação entre Brasil e EUA, que historicamente oscilou entre alinhamento estratégico e pragmatismo econômico, pode enfrentar desafios específicos dependendo das prioridades traçadas pelo novo governo americano.
Em um contexto de incertezas e de distanciamento dos EUA de políticas de livre comércio, é importante considerar como essa configuração afetam os diálogos que o Brasil desenvolve com dois grandes outros parceiros comerciais a Europa - vista como bloco - e a China, cuja proeminência na economia brasileira tem crescido sensivelmente ao logo do século XXI.
A esse cenário de grandes mudanças e instabilidade, as recentes sinalizações de Trump com relação à possibilidade de recessão e inflação nos EUA adicionam incertezas de futuro e volatilidade no mercado financeiro. Dessa forma, esses primeiros cem dias de mandato descortinam um contexto muito peculiar que privilegia a combatividade à construção de pontes.
Parceria: KAS Brasil
Apoio: Pinheiro Neto Advogados
José Pio Borges, Presidente do Conselho Curador do CEBRI
Maximilian Hedrich, Diretor da KAS Brasil
Renê G. S. Medrado, Sócio da Pinheiro Neto Advogados
Moderação: Ariane Costa, Diretora Adjunta do Programa de Geopolítica do CEBRI
Matias Spektor, Senior Fellow do CEBRI e Professor Titular da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Abrão Neto, Senior Fellow do CEBRI e CEO da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil)
Constanza Negri, Gerente de Diplomacia Empresarial e Competitividade do Comércio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sherpa do B20 Brasil
Welber Barral, Conselheiro e Sócio Fundador da BMJ Consultoria e Secretário de Comércio Exterior do Brasil (2007-2011)
Rubens Ricupero, Conselheiro Emérito do CEBRI e Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) entre 1995 e 2004
Monica Herz, Senior Fellow do CEBRI e Professora Titular do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio
Silvio Cascione, Head do Escritório da Eurasia Group no Brasil