24/01/2012
Durante reunião no CEBRI, o Chanceler do Reino Unido, William Hague, avaliou a Primavera Árabe como um processo positivo, principalmente no que diz respeito a democracia e liberdade. A religião, portanto, estaria em segundo plano.
Em seu discurso inicial, Hague frisou que o mais importante para o Ocidente é que os governos árabes sejam livres e democráticos, que as eleições aconteçam e que as escolhas sejam feitas pelos povos desses países nos anos que virão. De acordo com o Ministro, o fato de existirem partidos com origens islâmicas vencendo eleições não deveria causar apreensão, uma vez que, por séculos, partidos com fortes raízes cristãs estiveram no poder na Europa. Segundo ele, o fato de a revolução ser um movimento árabe, e não ocidental, seria um indicador de que as expectativas do Ocidente não serão, necessariamente, atendidas.
O debate "The Arab Spring: one year on", ocorrido no dia 19 de Janeiro de 2012, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, foi concebido e realizado pelo CEBRI, com o apoio da Embaixada Britânica no Brasil. Além do Ministro Hague, participaram da discussão o Presidente do CEBRI, o Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, o Embaixador Luiz Felipe Lampreia e o Professor Marcio Scalercio, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).
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Ouça comentários do Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves e do Professor Marcio Scalercio sobre o debate.
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Leia matéria do jornal Folha de São Paulo sobre o evento aqui.
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